domingo, 18 de agosto de 2013

Os Mahatmas

Um MAHATMA é "um personagem que, por meio de educação e treinamento especiais, desenvolveu aquelas faculdades superiores e atingiu aquele conhecimento espiritual que a humanidade comum adquirirá depois de passar por séries inumeráveis de encarnações durante o processo de evolução cósmica, desde que, naturalmente, neste meio tempo, ela não vá contra os propósitos da Natureza...."

Este conceito é de Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, sob a inspiração dos Mahatmas, em um artigo de julho de 1884.

Em uma carta de 01 de julho de 1890,  H.P.B., como era conhecida Blavatsky, revela novos dados sobre os Mahatmas: "Eles são membros de uma Fraternidade oculta [mas] de nenhuma escola indiana em particular. Esta Fraternidade não se originou no Tibete, mas a maioria de seus membros e alguns dos mais elevados entre eles estão e vivem constantemente no Tibete."

O principal seria explanado por H.P.B. assim: " ELES SÃO HOMENS VIVOS, não espíritos. O seu conhecimento e erudição são imensos e a santidade de sua vida pessoal é maior ainda - entretanto, eles são homens mortais ......"

Em conversa com o escritor Charles Johnston, marido de sua irmã Vera, H.P.B. é indagada sobre a idade de um dos Mahatmas: "....Eu o encontrei pela primeira vez quando tinha vinte anos. Agora, sou uma mulher velha, mas ele não parece nem um dia mais velho. Ele ainda está no auge de suas forças." O Sr. Johnston insistiu no tema, imaginando algum elixir da vida, ao que Blavatsky respondeu: "Isso é um mito. É apenas o véu que esconde um processo oculto real, o afastamento da velhice e da dissolução durante períodos que pareceriam fabulosos.......O segredo é o seguinte: para todo ser humano há um climatério, quando ele deve se aproximar da morte. Se ele desperdiçou as suas forças, vitais não há escapatória, mas se ele viveu de acordo com a lei, pode atravessar esse período e assim continuar no mesmo corpo quase indefinidamente.".

Abaixo, os retratos do Mestre Koot Humi e Morya, as únicas imagens autorizadas por eles.





 
 
Fonte: Carta dos Mahatmas, Volume I, Notas Introdutórias
 

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